Silvina do Rosário Gonçalves de Sá, nasceu na freguesia da Chamusca em 10 de Agosto de 1946.
Com apenas 8 anos de idade a música irrompeu pelo seu corpo, quando começou a dançar no Rancho Infantil da Casa do Povo da Chamusca, onde, mais tarde, se iniciaria a cantar.
Aos 13 anos, no Conjunto “Luz e Vida”, passou também a tocar bateria, tendo sido a primeira mulher em Portugal a obter a carteira profissional de baterista.
Tinha somente 14 anos, quando a música a conduziu ao altar e lhe deu de presente a alegria de uma carreira profissional.
Depois surgiram na sua vida os circos, na época os principais centros de cultura itinerante do país, e com o Conjunto “Melodia Ribatejana” soltou a voz, o ritmo e a alma por entre os aplausos das plateias.
Foi a bordo de um circo alemão que fez a viagem da sua vida para Angola. Naquele país a menina tornou-se uma Senhora Cantora, actuando em todos os palcos com um imenso sucesso e uma enorme popularidade. “Uma das maiores vozes de Angola”, muitos foram aqueles que o disseram.
A Revolução de 25 de Abril de 1974 e o começo da guerra civil em Angola, obrigam-na a fugir para a Chamusca, sem honra, nem glória, apenas com a roupa do corpo e fragilizada pela depressão.
Mulher de uma coragem imensa e de uma vontade inesgotável, voltaria à vida e à música com um espírito renovado de alegria.
Cerca de 60 anos depois, vencendo o tempo, a melodia da sua voz continua a ecoar no timbre dos sentimentos.
Esta é a Cantora e a Mulher que eu admiro e que tem a alma profunda do Tejo.
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Quando é que começou a sua ligação à música?
Comecei a dançar aos 8 anos de idade no Rancho Infantil da Casa do Povo da Chamusca, que era ensaiado pelo Mestre Julião Marques. Com a sua saída, foi convidado para o substituir o Maestro José de Sá, que veio acompanhado dos seus filhos. Criou-se outra dinâmica e como era necessária uma voz feminina para cantar, fez-se um teste com todas as raparigas que constituíam o Rancho e acabei por ser eu a escolhida. Foi o começo a cantar, sem qualquer experiência, mas como o maestro acabaria, em simultâneo, por criar uma escola de música na Casa do Povo, foi uma oportunidade para que eu pudesse aprender solfejo e assim desenvolver as minhas capacidades vocais e musicais.
O que mais se acentuou quando, em 1959, José de Sá formou o conjunto “Luz e Vida”, constituído pelos seus filhos, por mim e a Maria José Gaspar. Eu cantava no Conjunto e também no Rancho, que entretanto viria a acabar. Actuar no “Luz e Vida” permitiu-me ter uma grande evolução, porque as exigências de qualidade musical e de timbre vocal eram maiores. O Conjunto tocava todo o tipo de músicas actuais e eu cantava passdobles, canções italianas, brasileiras e de outros países sul-americanos. Com a particularidade que eu lia as partituras com as músicas e as próprias letras no original, daí cantar com muita facilidade nas línguas castelhana e italiana.
Com o Rancho Infantil da Casa do Povo da Chamusca, num desfile na Rua Direita de S. Pedro.
Primeira fotografia tirada ao Conjunto "Luz e Vida"
O Conjunto "Luz e Vida" com todos os seus elementos
No Conjunto não só cantava, como passou também a tocar bateria. Em Portugal era um instrumento inédito nas mãos de uma mulher. Como é que isso sucedeu?
Como todos os elementos do Grupo já tinham instrumentos distribuídos e faltava alguém para tocar bateria, com o intuito de chamar mais a atenção e como uma forma de publicidade, por ser inédito, dado que em Portugal não havia nenhuma mulher a tocar bateria, “empurraram-me” para esse instrumento. Não comecei a tocar de improviso, porque entretanto nos ensaios já andava a ser preparada para isso. Já tinha a noção do que era um compasso e do ritmo das músicas. Só que, como não gostava nada de tocar bateria e a minha cunhada, Maria José Nunes de Sá, também não tinha ficado nada satisfeita com o saxofone, que foi o instrumento que lhe tinha calhado, comecei a ensaiá-la na bateria, para ver se me conseguia libertar para poder unicamente cantar.
Contudo, apesar de não gostar, ainda continuei durante bastante tempo a actuar no Conjunto como baterista e como dávamos espectáculos por todo o país era necessário ter uma habilitação profissional, por isso fiz o exame no Sindicato Nacional de Músicos e obtive a minha carteira profissional de baterista. Devo ter sido a primeira mulher em Portugal a obtê-la.
Pode dizer-se que tanto a Silvina como os elementos do Conjunto eram muito versáteis e multifacetados e que esse foi o factor fundamental para o vosso sucesso?
Penso que sim. Eu para além de baterista e cantora, ainda actuava também cantando e dançando folclore. As nossas actuações eram um misto de música, canções e dança. Um autêntico programa de variedades. Devido a esta diversidade e à qualidade que demonstrávamos, começámos a ter algum sucesso, que se tornou maior quando fomos convidados para actuar todos os fins de semana no “Pôr do Sol” um excelente restaurante típico situado em Benavente, do qual era proprietária a grande fadista Hermínia Silva. Este nosso sucesso cresceu ainda mais quando passámos também a acompanhá-la musicalmente em grande parte das actuações que ela realizava por todo o país.
A amizade e o companheirismo da Hermínia Silva era tão importante para o nosso Conjunto, que, por sugestão dela, acabámos por mudar o nome do Grupo para “Melodia Ribatejana”, que ela achava ser mais chamativo.
Com todo este envolvimento acabámos por nos tornar um Conjunto profissional.
Cartaz publicitando a actuação do "Conjunto Típico Luz e Vida" no Restaurante "Pôr do Sol".
Tocando bateria no Conjunto "Melodia Ribatejana"
Era uma menina de 14 anos que passava maior parte do tempo ausente de casa. O seu pai não via com bons olhos essa situação e teve que intervir e levá-la a fazer uma escolha. Como viveu essa situação?
As jovens do meu tempo e as mulheres em geral, não tinham muito espaço de liberdade. Ser uma mulher honrada sempre foi muito importante. Por essa razão chegou um momento em que o meu pai me fez ver que não ficava bem eu viver praticamente fora de casa, sem outra vida familiar. Como já namorava o João de Sá desde os 10 anos de idade e ele, o seu pai e irmãos eram praticamente da minha família, acabei por consumar mais cedo o que já estava planeado: o casamento com o João, com o apadrinhamento da Hermínia Silva e do seu marido, que tanto tinham contribuído para o nosso sucesso pessoal e profissional. E assim, aos 14 anos, fiquei com outra estabilidade familiar e mais disponível para a música.
Esta disponibilidade viria a tornar-se fundamental para a sua carreira e a do Conjunto, quando os circos começaram a disputar os vossos serviços. Como é que se desenrolou esse período?
Tudo começou com o circo Cardinalli. A Companhia tinha-se instalado em Benavente e o dono do circo, o Victor Hugo Cardinalli, foi assistir ao nosso espectáculo no restaurante “Pôr do Sol". Como ele gostou muito da nossa actuação, também devido ao facto de termos folclore no nosso reportório, para além do inédito de duas mulheres a tocar no Grupo, fez-nos o convite para andarmos em tournée com a Companhia. Esta ligação durou cerca de 1 ano. À tarde tocávamos no Restaurante da Hermínia e à noite no circo.
Nessa altura já tocávamos praticamente todos os dias. Os convites chegavam de todos os lados e era preciso saber escolhê-los e não nos deslumbramos, mas quando o circo Royal que, conjuntamente com o circo Mariano, eram os maiores circos de Portugal, nos fez a proposta para actuarmos nos seus espectáculos aceitámos logo, sem pensar muito. Deixámos tudo para sermos a orquestra daquele circo. A nossa música expandiu-se por todo o país, inclusive pelas Ilhas dos Açores e da Madeira onde, no Funchal, actuámos na inauguração da boîte Santa Maria do Hotel Savoy.
Eu abria os espectáculos do circo a cantar, acompanhada pela orquestra, a meio da sessão dançava e cantava 3 modas e músicas de folclore e encerrava o espectáculo cantando mais uma ou duas canções.
Tínhamos tanto sucesso que chegámos a actuar várias vezes no Coliseu de Lisboa, um dos maiores palcos de Portugal, e nos meses de Dezembro eram tantas as solicitações, devido às festas de Natal, que houve muitos dias em que chegámos a fazer 5 actuações.
Tanto sucesso acabou por despertar o interesse de um circo alemão que, em 1964, veio mudar a vossa vida levando-os para Angola. Não recearam essa mudança, ou a música tocou mais fundo?
Recebemos uma excelente proposta do empresário Henry Tony, proprietário do circo Luftman da Alemanha, que tinha vindo a Portugal para uma curta temporada e começámos a fazer parte do seu elenco que se exibia no circo montado na extinta praça de touros de Algés. Dali a Companhia ia partir em digressão para Angola e o convite do Heny para que fossemos com a sua Companhia foi irrecusável.
Não tínhamos nada a recear porque éramos profissionais e a música era a nossa verdadeira casa, a nossa vida.
A bordo do paquete "Huije" na viagem para Angola.
Em Angola a Companhia alterou o seu nome para circo “Universal”. Estabeleceu-se na Avenida Brasil cerca de 1 mês e durante o resto do tempo andámos em digressão pelo país, excepto nas zonas de guerra, actuando no Lobito, Sá da Bandeira, Moçamedes, Benguela, Carmona, Malange, Salazar, Bulebumba, Silva Porto, Cáala.
Quando a Companhia regressou a Portugal, eu e o Conjunto ficámos no espaço antes ocupado pelo circo em Luanda, fazendo espectáculos de variedades e com o sucesso obtido passámos também a actuar em Associações, clubes desportivos, bailes e em inúmeras festas. Como tínhamos um contrato de 3 anos com o circo, quando este regressava em Maio actuávamos com ele nos meses em que permanecia em Angola.
Novamente à bateria, em Angola no Clube "Dos Bairros Unidos (À Cuca)"
Entretanto a Silvina começou a destacar-se individualmente e Angola acabou por tornar-se o maior palco da sua vida. De que forma se desenvolveu essa popularidade?
Por vezes ainda tocava bateria, mas a minha voz começava a ser notada e referenciada e assim para além de cantar acompanhada pelo “Melodia Ribatejana”, comecei a ser convidada para actuações com outros grupos como; “Casal Ribeiro”, “Os 5 de Luanda” e “Negoleiros do Ritmo” e a ter actuações como cantora na Emissora Oficial de Angola, acompanhada pela Orquestra da Emissora; no Programa “Chá das Seis” que se realizava na sala de espectáculos “Restauração”, sendo transmitido em directo pela rádio, e também em sessões para trabalhadores e para as forças armadas.
Luanda tinha 12 salas de cinema, que foram palcos onde eu actuei, para além de o fazer em Associações, Clubes Desportivos, Casas do Ribatejo, da Beira, do Minho, do Alentejo e em diversos concursos de eleição da “Miss Angola”
Eu era uma profissional. Tinha empresários a gerir a minha carreira. O Adalberto Guimarães, o Rui Urbano e o meu próprio sogro, José de Sá. A determinada altura cantava às quintas, sextas, sábados e domingos.
Cheguei a cantar com o Marco Paulo, Nelson Ned, Tony de Matos, Fernanda Baptista, António Mourão, Luís Piçarra, Vasco Rafael, Simone de Oliveira e Tonicha.
Paralelamente a toda esta actividade ainda me disponibilizei para dar aulas na escola de Música que o meu sogro, José de Sá, tinha formado em Luanda.
Na Feira Popular na Maianga em Luanda
No Teatro Nacional em Luanda
Estádio do Benfica de Luanda, acompanhada pela Orquestra da Emissora Oficial de Angola, da qual fazia parte domo baterista a sua cunhada Maria José Nunes de Sá
Num restaurante em Luanda num aniversário dos Antigos Colonos
Cantando numa passagem de modelos em Testang em Luanda
No Clube do Bairro Sarmento Rodrigues em Luanda
O Grupo Melodia Ribatejana - Silvina de Sá, José de Sá, Maria José Sá, João Sá, Fernando Sá e Joaquim José Sá.
Um cartaz publicitando a sua actuação e do Conjunto "Melodia Ribatejana", num espectáculo onde também actuou o grande cantor Luís Piçarra.
Com tanto sucesso, sentia-se uma vedeta?
Não me sentia uma vedeta, mas tinha muito orgulho na carreira que estava a fazer e no carinho e apreço que o público tinha por mim. Estava no top, o que se veio a reflectir com o convite que recebi para participar na revista do Teatro Popular de Luanda, “Oh Menina Olha a Vacina”, dirigida musicalmente pelo grande maestro Jaime Mendes, escrita e encenada por Luís Mendes.
Fiz muito pela música em Angola, mas também recebi muito naquele país.
Cantando "Rosas de Porcelana" da autoria do Maestro Jaime Mendes, na Revista "Menina Olha a Vacina", no Teatro Nacional de Luanda.
No Cinema "Restauração" no Programa "Chá das Seis", que era transmitido pelo Rádio Clube de Angola.
Noutro espectáculo no Cinema "Restauração", no Programa "Chá das Seis"
No Cinema "Restauração" no Programa "Chá das Seis".
Quando estava no auge, deu-se a Revolução do 25 de Abril de 1974. Quais foram os reflexos na sua carreira?
Com a revolução do 25 de Abril de 1974 ainda continuei a actuar, mas os espectáculos eram menos e já havia muitas provocações entre os brancos e os negros, muita violência e mortes. A UNITA chegou a montar uma metralhadora no meu quintal e dali faziam os disparos contra os seus alvos. A minha filha com poucos meses de vida chorava constantemente, assustada com o barulho do tiroteio e incomodada com o cheiro da pólvora e da metralha. Nesta fase a minha casa foi também assaltada por várias vezes. Perante esta realidade só nos restava fugir.
De que forma é que esta situação afectou a sua vida?
Foi uma grande depressão para mim e para o João ter que regressar a Portugal com uma filha de 9 meses nos braços, praticamente só com a roupa do corpo. Logo naquele momento tive a noção que nunca mais iria ter uma carreira ao nível que já tinha tido.
Sempre estive ligada à música, era uma profissional. Nunca tinha trabalhado para ninguém noutra área que não fosse a musical. Em Portugal desconheciam completamente a minha grande carreira em Angola e o que estava na moda eram as canções de intervenção. De repente, ao regressarmos à Chamusca, em 17/11/1974, vi-me envolvida com o meu marido num ambiente depressivo e com uma criança para alimentar. Valeram-me os meus pais, para casa dos quais fui viver durante 1 ano, até conseguir um emprego como auxiliar de acção educativa na Escola C+S da Chamusca.
Naquele período tinha colocado uma pedra sobre a minha carreira na música.
Só que a música ainda estava bem viva dentro de si e volta a ressurgir. Como é que sucedeu a sua reaparição?
Em 1975, devido a uma entrevista que dei ao “Jornal da Chamusca” e às informações de ex-militares que tinham estado no serviço militar em Angola, que foram visitas da minha casa e que assistiram aos meus espectáculos, fez-se uma certa divulgação das minhas qualidades musicais e assim tive a oportunidade de voltar novamente aos palcos através do Conjunto “Nova Experiência”, da Chamusca. No intervalo da actuação do Grupo eu entrava em cena e acompanhada pelos seus músicos cantava durante cerca de meia hora.
Como fazíamos vários espectáculos pelo país voltei a ressurgir, mas agora de uma forma mais tranquila e apenas com o objectivo de cantar.
Com essa envolvência sentiu que podia voltar a ter uma carreira profissional?
Provavelmente isso podia ter sucedido, porque ainda durante o ano de 1975, o Rui Urbano, que tinha sido um dos meus empresários em Angola, contactou-me no sentido de, conjuntamente com outros artistas que tinham vindo daquele país, começarmos a fazer uma tournée por Portugal. Iria ter um contrato profissional e isso teria certamente significado o regresso à ribalta, mas recusei. Estava a trabalhar na Escola e na música. Tinha uma estabilidade familiar e profissional e não as trocava por nada.
Mais tarde um meu outro antigo empresário, Adalberto Guimarães, também me contactou para ir fazer uma série de espectáculos na cidade do Porto, convite que também recusei. Já não era mais a menina de Angola, a vida para mim tinha outras responsabilidades.
Apesar dessa sua decisão nunca mais deixou de estar ligada à música. Participou em vários projectos, gravou um CD e ainda participou numa digressão à Venezuela. Como é que decorreu esta sua outra fase musical?
Com o reconhecimento da minha qualidade musical, começaram a surgir outras propostas e o folclore voltou à minha vida. A convite do senhor Francisco Brás, Presidente do Centro Cultural da Chamusca, eu e o meu marido fomos convidados para formar um Rancho Folclórico de Adultos e dar continuidade ao rancho Infantil em actividade. Eu era a vocalista e conjuntamente com o João de Sá ensaiávamos os Ranchos. Foi uma fase de grande actividade. Corremos o país de lés-a-lés e ainda actuámos na Bélgica.
Com o Rancho Folclórico do Centro Cultural da Chamusca.
Apesar deste envolvimento nunca deixei de continuar a actuar como cantora em inúmeros espectáculos.
Entretanto surge a oportunidade de cantar o fado pela primeira vez, numa Semana da Ascensão, nos anos 80, no Centro Cultural da Chamusca. O músico e fadista João Chora estava a actuar e convidou-me a subir ao palco e a cantar. A actuação correu bem e a partir dali o fado, acompanhado, por violas, guitarras e acordeão passou também a fazer parte do meu reportório.
Em 2003, como registo da segunda fase da minha carreira, gravei o CD com o título “Sons do Tejo”, nos estúdios de José Cid.
Frenesi - Uma das canções que faz parte do CD "Os Sons do Tejo"
O trabalho contido no CD, a minha integração num outro Grupo Musical da Chamusca; “Cantares do Bonfim”, sob a direcção de José Pinhal, e os inúmeros espectáculos onde ia actuando por todo o país, inclusive na extinta Feira Popular de Lisboa, pela sua qualidade, deram-me ainda a possibilidade de ser convidada para actuar numa série de espectáculos realizados na Venezuela, acompanhada pelos músicos João Chora, João de Sá e Luís Petisca.
Todo este percurso deu-me um forte alento para continuar a cantar até hoje.
Cantando com José Cid no Lançamento do CD "Sons do Tejo", na Ascensão de 2003.
Cantando com a sua filha Mónica de Sá
Nas Marchas Populares na freguesia da Carregueira, onde foi madrinha e cantou numa das Marchas.
Numa Semana da Ascensão, no Centro Regional do Artesanato, acompanhada pelos excelentes músicos Luís Petisca, Mário Estorninho e João de Sá.
Mais uma presença na "Semana da Ascensão"
Na Aldeia do Arripiado,no cais do rio Tejo, cantando com Célia Barroca.
Na Casa das Beiras em Lisboa
Na Feira Popular de Lisboa
No Seixal.
Outra foto de um espectáculo no Seixal.
Actuando no Grupo "Cantares do Bonfim".
Cantando na Biblioteca da Chamusca o tema "Pedra já Gasta" da autoria de José Pinhal, acompanhada pelos músicos chamusquenses, Pedro Pinhal e João Chora à viola e Bruno Mira, na guitarra, e também pelo músico Rodrigo Serrão.
O que é que a música significa para si?
A música ajuda-me a viver. Porque é o que eu gosto de fazer. Sinto garra, emoção, alegria. Não concebo a minha vida sem a música e sem cantar.
Ter a companhia do João Sá como marido e músico foi muito importante para a sua vida emocional e artística?
Sim, ele ajudou-me muito. Com ele sinto-me segura na vida e em cima do palco.
Vai continuar a cantar até que a voz lhe doa?
Vou continuar a cantar até que o meu público queira. Até hoje ainda não me disseram que não me querem ouvir.
Vídeos da actuação na Semana da Ascensão de 2013
Que mensagem gostaria de deixar para as pessoas que nos lêem?
Agradeço o carinho e o incentivo que sempre me manifestaram e que me permitiu continuar a cantar.
Bem hajam os que nunca desistem de alcançar os seus objectivos.
Desejo a todos muita força para seguirem em frente.
Agradecimentos
João de Sá, João Chora, Bruno Mira, Eduardo Lourenço e João José Bento.
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Agradecimentos
João de Sá, João Chora, Bruno Mira, Eduardo Lourenço e João José Bento.
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